A manhã não pede discurso. Só pede presença.



Alguns acordam para o mundo.

Outros acordam para si.

Entre os 5 e os 6, quando ainda não há ruído suficiente para dissolver o silêncio,
algo se renova — não com palavras, mas com respiração.
Com intenção.
Com a calma que não precisa ser explicada.

Não há cerimônias.
Não há símbolos expostos.
Não há nomes a serem proclamados.

Apenas um caminho —
que ninguém vê,
mas que todos sentem,
quando estão prontos para parar.

Se você já sentiu isso —
mesmo sem saber como nomear —
sabe que não está sozinho.

E se um dia alguém perguntar:
“O que você faz tão cedo?”
Responda apenas:
“Um encontro que ninguém pode interromper.”

O que é verdadeiro, não precisa ser anunciado.
Só precisa ser vivido.



14.11.2025
Ostinho

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